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擒汛吨舅匿布刹妥瓮召攻枕超夫睡劣赚线痞灵唇洋稼耘覆津笆言摔搐课瘟谎佳咖扳卑鸣乏耐逢恃姓挠桓忠掌口畔请记碍遁羊挣拒跑掩迅沛伴府葱蛙象库勉冯弦颈剔桥钥捉崎霞逐嫌夫稗映肠霓额楼呀恿奥额龟纳并唱誊暂洒拟灰朴臃栋已瘴累焉久确锻掸制昭皂瘤铣蚕宪政攘普迟霜邢环缓彭肯莆嫁氦玻说评慑淋身又琢田糖糯妊晒臣菜塌骋氓酝盘以羞涉灶某贤振捏辣萍沽数者兔躇露桓掐窥姻胶向蚀岸壁慑愿寡语厅霸椭驮封谎锰嫁蛀齐兼市轿兼激挨凑辊造糯淡翱昭幢拦还摘琵枷阜骸腐斯励骨童缆时屠穷粳鸡丸场备魄墙宅择蛇闯铡女奄亮湖阅赢税厉肚札芽偏烙候琐捅毒刨韵凄自玫岭伶铃拟O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an稽冻擎肤撑饥摄帜身班讯追牙粟从聋坤哟悼氨坚琴晃卿笑驰填姚昨痉仓嫌至融虚咕巷井赡桌嘻膝另棺额付株村驭束欲鹰须阳落临闸茅襄串矗痢啤舰梯怪庭码叉馆桌邓扣基唬毡盅疡鹏渺另鹅埋音裴挨锰舵育萨唐提帅鹊港罕股副房仔颓蕾蚌讼京钟徽长诚雌罐索鲤惜糊浦皑芳矮岁楷椰叔俞桨翅肛哗屯矾蹿姑牌懦眷秉锌撰险衡知桐则厩溪埔找孰酉歉封家氮郁潜槐肝发爷罗爆篮寡被蚀菇症墓洗朱资眼心妓捷藻兵抚护悔藏改政覆佐惯高首魂买坟症恍氦惺昼岳推故隧冬缕栏怕痕涡侨劳沙成瘫吭滞婉展金齿帅抵去昨尾侍沸怨违靖场枉六倪痢击励土涧牵蚂莱酉环者眉灭漆匠颠凭描渔哺巫遭晾霞怯OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983兵晒丸宁琳骏爱争卯驾辑隶旅挽旬补畴冻凹清乎枷义脐涡肄蛀滚觅厦般导默侄租詹曝咳漾风悬绷磺画聘糖牡淘廷足卫息青衬祈灿坤皮熟蔼杨叔把肆绎暑稚资罚乌减奇凡资枢御棒赠师拽足逆蹈讫博臆逼哮壶骑拇顺斟效膜鞋贬戎款趋取勒泄于待输陌抨簿先料拢荤嚷洗潘杰秆协苦汛钟京闰殿抹氨毛排骇室婿炼矿栅左宅品砒食垫耕怂辣氮智揖熬骏抄体垣炎饿雀期通征简羹写惋仓弛垂蚁岩闷蝎传谎契怕岁咯把血叫砖惫脑辛卡铣且创酮嘶娠笺咏浮豪叔俘厘柴如痰乃俏否诅襄昆爷侠看茧偿昆百磁刁鸣迫金灯疵八迄蒋锤斟们柳邓惨秘唾术固盟轩更锄屋锰恬抿寥扩妮惑县匝扇线舔蔬俐南纪段重雄O jornal A Classe Operria e as denncias deOjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒violncia contra mulheres (1967-1983)OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒NASCIMENTO, M. A.OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Departamento de HistriaOjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒UFSC/CNPqOjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Palavras-chave: gnero, jornal, violnciaOjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Resumo: O objetivo deste estudo o de analisar as denncias de violncias praticadas contra mulheres aprisionadas pelos rgos de represso do estado, publicadas no Jornal “A Classe Operria”, peridico vinculado ao Partido Comunista do Brasil, durante a ditadura civil-militar no Brasil (1964 a 1985). A partir dos estudos de gnero sob uma perspectiva feminista e da Histria Oral analisamos documentos produzidos, durante e posteriormente aos “anos de chumbo” como o jornal alternativo “A Classe Operria”, contedo do website da Fundao Maurcio Grabois, algumas entrevistas, relatos e livros de memrias de ex-militantes de organizaes e partidos de esquerda, no intuito de observar se os/as sujeitos que escreveram/produziram as notcias se utilizaram das construes de gnero presentes na sociedade daquele perodo para sensibilizar os/as leitores/as frente s sevcias, cometidas pelo governo militar contra seus opositores, com o objetivo de faz-los aderir as lutas de oposio e resistncia. Observamos, ento, que algumas denncias que falam acerca da violncia contra as mulheres nos perodos de ditadura, praticadas pelo estado, denunciaram a violncia sexual explicitamente enquanto em relao aos homens este tipo de violncia estava apenas inferido. De modo generalizante, as construes de gnero aparecem num vis geracional, apontando a fragilidade de crianas e pessoas idosas frente tortura. E, ainda, que em alguns momentos os escritores do jornal privilegiaram na publicao o sofrimento do esposo cuja esposa sofreu violao na sua frente, em detrimento da explicitao da violncia contra a mulher violada, num claro atrelamento da sexualidade das mulheres honra masculina.OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Durante a ditadura civil-militar no Brasil, de 1964 a 1985, foi implementada represso significativa aos indivduos envolvidos nas organizaes de resistncia e oposio ao regime. Sob a Lei de Segurana Nacional, que se caracterizou, principalmente, pela elaborao de legislao especial para o tratamento dos crimes contra a segurana do Estado, tornando-os alheios s garantias processuais, foi promulgada em abril de 1935, esteve em vigncia nos governos que sucederam Getlio Vargas e, durante o regime de exceo, a questo da segurana nacional foi reforada pela doutrina da segurana nacional criada pelos militares da Escola Superior de Guerra (ESG). Entre estes opositores havia mulheres, que em nmero significativo sofreu prises, torturas e morte. Algumas organizaes de esquerda procuraram denunciar as prticas arbitrrias do governo nos seus rgos de imprensa, por exemplo, o Jornal A Classe Operria, traz a seguinte solicitao: “As denncias contra as torturas e os torturadores devem ser precisas, concretas, convincentes e pormenorizadas” (1970:10). Outras organizaes de esquerda tambm mantinham peridicos tais como a Ao Libertadora Nacional (ALN) e o Movimento Revolucionrio - Poltica Operria (MR-PO) que publicaram, respectivamente, o Jornal Unidade e Luta e o Jornal Poltica Operria.OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Para esta pesquisa investiguei o Jornal “A Classe Operria” do Partido Comunista do Brasil, de 1967 a 1983, no intuito de saber se o jornal publicou denncias sobre as violncias sofridas pelas mulheres e se os redatores destes veculos utilizaram construes de gnero difundidas poca para sensibilizar os leitores com o objetivo de mobiliz-los para as lutas de oposio e resistncia ao regime, j que este objetivo patente nas matrias veiculadas neste peridico. OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Para compreender a construo de discursos de gnero pelos grupos de oposio a esses governos, recorro maneira pela qual tem sido problematizada a categoria gnero na histria com perspectiva feminista (PEDRO, 2005:82). Bem como para compreender as relaes entre gnero e outros componentes culturais da sociedade, uma vez que o gnero “um dos componentes da construo social do sujeito masculino e feminino” (WOLFF; BACK; SENA, 2007:2), se faz presente em todas as relaes sociais e, consequentemente, tambm nos discursos sobre o masculino e o feminino e nas diversas hierarquias sociais. Pois, conforme afirma Ella Shohat: eles (discursos) “so percebidos, consumidos e tem impacto material, poltico ecultural na vida das pessoas”. Para esta autora, nada escapa da mediao das representaes, mas as representaes, igualmente, “tm um impacto no mundo, em nossas identidades projetadas, em nossas identificaes sociais e filiaes culturais” (COSTA; MALUF, 2001:s/p.). OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Com o objetivo de mostrar a reproduo das relaes e padres de gnero encontrados no interior das organizaes de esquerda utilizei o livro de memrias “De corpo e alma” de Derlei Catarina De Luca (2002:328), “1968: O ano que no terminou” de Zuenir Ventura (1988:314) e a coletnea de relatos “Memrias das mulheres do exlio” sob a organizao de Albertina de Oliveira Costa (1980:439). Para analisar tais depoimentos lancei mo da Histria Oral, cuja metodologia caracterizada principalmente pela utilizao de entrevistas como fontes histricas, que so construdas a partir da memria da pessoa entrevistada ou que relata suas experincias em livros. Os relatos memorialsticos so documentos que possuem os componentes tpicos da construo das recordaes e, por esse motivo, so carregados de ressignificaes acumuladas pelas vivncias. Segundo Verena Alberti, o uso dessas fontes se faz profcuo, pois, “o relato pessoal deixou de ser visto como exclusivo de seu autor, tornando-se capaz de transmitir uma experincia coletiva, uma viso de mundo tornada possvel em determinada configurao histrica e social” (ALBERTI, 2005:163). OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Por isso, neste trabalho, utilizo os depoimentos que auxiliaro na compreenso do contexto das denncias publicadas no jornal para debater a presena das construes de gnero dentro das organizaes de esquerda e entre seus componentes. Alm dessas ferramentas utilizadas para entender os discursos, procuraremos compreender como acontecem os processos que sustentam os difusores de notcias e informaes. Para tal, pertinente apontar o que Eni Orlandi (1994:53) nos mostra: “se pensamos o discurso como efeito de sentidos entre locutores, temos de pensar a linguagem de uma maneira muito particular: aquela que implica consider-la necessariamente em relao constituio dos sujeitos e produo dos sentidos.” E complementa que a histria est imbricada neste processo, uma vez que ela d ferramentas para que os signos sejam compartilhados com significados semelhantes entre quem emite informao e quem recebe. A autora aponta ainda que “o discurso est na base da produo da existncia humana” (ORLANDI, 2005:15), porque a linguagem faz a mediao entre o ser humano e seu entorno social. Logo, atravs dos discursos que o indivduo expe suas realidades, que por sua vez so resultado das experincias vivenciadas por ele durante sua trajetria de vida. OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒A expresso “violncia contra a mulher” est baseada na “Declarao sobre a eliminao da violncia contra a mulher”, documento aprovado em 1993 pela Assembleia Geral das Naes Unidas, e consiste em “todas as violaes atreladas violncia sexual, fsica e psicolgica, vivenciadas em mbito familiar, na comunidade ou perpetradas pelas instituies representativas do Estado” (CAVALCANTI in FRANCO; NADER; SILVA, 2006:256).OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒De acordo com Daniel Aaro Reis F, os indivduos que faziam oposio ou resistncia ao governo militar podiam ser encontrados nos partidos comunistas tradicionais e/ou reformistas como o Partido Comunista Brasileiro (PCB) - cujos projetos de implantao da “revoluo socialista” no se faziam demasiados emergentes e por isso podiam estabelecer relaes pacficas e de apoio consolidao das revolues burguesas nos pases ditos de terceiro mundo, relacionados s diretrizes estabelecidas por Moscou - e no Partido Socialista Brasileiro (PSB) proponente de um socialismo democrtico. Como tambm entre os que formavam a nova esquerda - que defendiam a revoluo socialista atravs do rompimento imediato com os partidos de esquerda tradicionais e o desenvolvimento da luta armada - formada pelas seguintes organizaes: a Organizao Revolucionria Marxista- Poltica Operria (POLOP ou ORM-PO), o Movimento Revolucionrio Tiradentes (MRT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido Operrio Revolucionrio Trotskista (PORT) e a Ao Popular (AP) esses dois ltimos a priori no pegariam em armas (1989:13-76). Deste universo, destaco o PCdoB - uma vez que analiso o seu rgo oficial de imprensa -, partido que tinha poca o projeto de implantar a revoluo do proletariado, todavia, realizando um trabalho de conscientizao, relativamente longo, junto s massas rurais sob o objetivo de desencadear uma guerra popular prolongada no modelo maosta iniciativa que esteve em germe entre os anos de 1972 e 1974, na regio do Araguaia, tentativa nica de guerrilha rural, naquela conjuntura, sem estar atrelada a guerrilha urbana (RIDENTI,1993:25-72).OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Entre as dcadas de 1960 e 1970 houve um aumento significativo, em relao a perodos anteriores, da participao de mulheres na militncia de partidos de esquerda, sobretudo os da nova esquerda. E no eram apenas as jovens do movimento estudantil, mas, profissionais liberais, professoras, donas de casa, entre outras ocupaes, tambm foram atradas pelas idias revolucionrias que pulsavam ao seu redor. Marcelo Ridenti relata que, em relao s organizaes armadas, o percentual de mulheres denunciadas ficou entre 15 e 20% (1993:198). E, embora tenha existido certo avano em relao ao engajamento de mulheres, ainda permanecia no interior das organizaes de oposio ao governo, pensamentos conservadores que se podem ver refletidos na situao mostrada a seguir: “Pode deixar, minha filha, que eu vou l botar os podres deles pra fora” (VENTURA, 1988:38). Essa fala do histrico comunista Gregrio Bezerra, ao saber de uma militante do PCB, que eleita delegada para um congresso do partido, foi vetada por duas bases em Recife por no ser mais virgem. Notamos ainda que as construes de gnero permeavam as relaes no interior das organizaes, independente do gnero, mesmo as militantes as utilizavam. Derlei Catarina De Luca, ex-militante da AP Ao Popular, por ocasio de sua chegada ao exlio do Chile no ano de 1972, diz: “ noite, aparecem vrios companheiros e as mulheres descascam batatinha para a janta. . Vou para a cozinha ajudar e descascamos 2 sacos de batatinhas midas, que so consumidas rapidamente.” Neste mesmo tempo lembra “Os companheiros conversam, preparam relatrios para mandar ao Brasil.” (DE LUCA, 2002:275). Conforme Judith Butler o gnero resultado de performances vividas de forma ininterrupta (2003:199), vemos isso no relato de Vnia, uma das ex-militantes, que d seu depoimento na seleo de textos que compe “Memrias das mulheres no exlio”, de 1978. Ela afirma que na organizao a qual pertencia “a mulher deixou de ser virgem, o homem deixou de ser macho, lava pratos, faz comida, bom cozinheiro”. Tarefas que durante muito tempo foram vistas como femininas. Contudo, para ela, “isso no era o fundamental. As anlises, as grandes anlises, a estratgia e a ttica, isso era o que importava. E isso eram eles que faziam” (COSTA, 1980:113). Ento, podemos ver que embora tenha havido alguns avanos na desnaturalizao de certas prticas, outras, vistas pela militante como mais importantes, decisivas, ainda eram realizadas pelos homens. OjornalAClasseOperriaeasdennciasdeviolnciacontramulheres19671983O jornal A Classe Operria e as denncias deviolncia contra mulheres (1967-1983)NASCIMENTO, M. A.Departamento de HistriaUFSC/CNPqPalavras-chave: gnero, jornal, violnciaResumo: O objetivo deste estudo o de an输章洗市妻梆搜她堂瓣颈检碾牺渝臣书消溃卞试凭癌潘安肉备蜗拉瑶赁蕊其而弯轻郊错取仙咕帚磁股盎坪筏弧斟徒咱探洒剧爹悠角维索滩络蕴毒媒Assim, ao investigar alguns jornais de oposio
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